O número crescente de casos de coronavírus no Brasil tem resultado em uma procura cada vez maior pelo gel antisséptico. É comum encontrar farmácias e mercados com o produto em falta nas prateleiras. E em momentos de necessidade, muitas pessoas podem diminuir o rigor na escolha do seu álcool gel.
E não é apenas no Brasil que essa demanda se tornou tão grande. Países como o Reunido já anunciaram o racionamento nas vendas desses produtos. Mas por que esse produto é tão procurado pelas pessoas? Ele é realmente eficiente na desinfecção de mãos e no combate a COVID-19?
Atuação do álcool em gel
A primeira coisa a entender é que não há melhor proteção contra a COVID-19 do que evitar se expor ao vírus. Em uma medida de segurança, as agências de saúde têm recomendado a higienização correta das mãos com frequência, usando água e sabão. Essa prática deve ser ainda mais rigorosa após o uso do banheiro, antes ou depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar?
Para que a lavagem seja bem-sucedida, ela precisa durar ao menos 20 segundos e deve cobrir todas as áreas das mãos, como palmas, polegares e costas das mãos. Mas onde entra o álcool antisséptico nessa história?
Nem sempre a pessoa possui uma pia por perto para fazer a higienização das mãos com água e sabão. Nesses casos, o ideal é o uso do álcool em gel. Ele consegue reduzir o número de germes nas mãos em muitas situações, mas tem efeito limitante quando falamos em alguns tipos de germes ou de produtos químicos, como pesticidas e metais pesados.
Ou seja: se não tiver acesso imediato a água e sabão, o ideal é fazer ao menos a higienização com o uso de álcool em gel.
Aplicação do álcool em gel nas mãos
- Aplique o produto na palma de uma mão e espalhe pelas duas mãos.
- O gel antisséptico deve ser aplicado em todos os espaços da mão, incluindo costas, palmas e dedos.
- Faça a higienização das mãos por pelo menos 20 segundo.
- A higienização deve terminar apenas após a secagem do gel.
Recomendações de segurança no momento da compra
- Não faça uso de produtos sem rótulos e de procedência duvidosa;
- Certifique-se de que o produto tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Não compre produtos fora da embalagem original. Comercializar um produto em outra embalagem é proibido;
- Garanta que o produto tenha uma concentração de 70% de álcool etílico ou contenha triclossan em sua fórmula;
- O produto precisa conter os dados do fabricante, inclusive do seu responsável técnico;
- Realize a compra em locais de confiança, como farmácias e distribuidoras já conhecidas, onde exista uma nota fiscal do seu produtor.