Alimentos mal acondicionados, vencidos ou sem data de validade, coliformes fecais em utensílios de cozinha e a má higienização do local são os motivos mais comuns de interdição de bares e restaurantes pela Vigilância Sanitária. Cada vez mais atentos, os consumidores dão resposta à altura: não pisam mais nesses lugares e ainda fazem a devida propaganda negativa em suas redes de relacionamento. Ninguém quer passar por isso, né? Então, se você gerencia bares e restaurantes, a resposta é simples: invista o que for possível na limpeza das áreas de alimentação.
Como a primeira impressão é tudo, não há cartão de visitas melhor para o seu negócio do que manter a higienização e limpeza dos ambientes em dia. Mas, antes de partir para a ação, o primeiro passo é ter uma resposta satisfatória e honesta para uma simples questão: por que a negligência ocorre nesses locais, gerando desconfiança e afastamento dos consumidores?
Os gargalos que preocupam
Diversos fatores contribuem para o quadro de insalubridade. Um dos principais gargalos é a falta de treinamento e qualificação das equipes envolvidas no processo. A preocupação deve incluir garçons, cozinheiros, gerentes, caixas – todos os colaboradores têm que ser conscientizados para contribuir com a higiene local.
Outro problema grave e recorrente é a falta de estrutura adequada. Cestos de lixo em locais impróprios, falta de ralos, ausência de vedações em portas e janelas, além da distribuição indevida dos ambientes, são fatores que contribuem para a interdição de estabelecimentos.
Talheres sujos – muitos com resíduos entranhados – depõem negativamente contra o restaurante, a lanchonete ou bar. Além de afugentar a clientela só pela aparência, a sujeira acumulada pode causar intoxicação. Um claro sinal de que a empresa não adota boas práticas de manipulação, ou seja, não está preocupada com a saúde das pessoas. Só há uma saída para eliminar esses gargalos: investir pesado na limpeza das áreas de alimentação.
Riscos grandes à saúde
A falta de higiene no manuseio de alimentos pode adoecer. Consumidores que ingerem água ou comida contaminada correm sério risco de desenvolver intoxicação. A higienização é uma operação com duas etapas: limpeza e desinfecção. A primeira parte do processo remove substâncias indesejáveis e sujidades. A segunda reduz o número de microrganismos, sem comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento.
O Ministério da Saúde adverte: as intoxicações alimentares ocorrem quando uma pessoa ingere alimentos com substâncias tóxicas, incluindo as toxinas produzidas por microrganismos, como bactérias e fungos. Imagine se tornar responsável por uma situação como essa… Nem pensar! É por isso que sua empresa não pode vacilar quando o assunto é higienização das áreas de alimentação.
Além disso, medidas simples afastam o risco de causar danos à saúde da população. E como você também é consumidor, veja o que recomendam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec): “Tenha cuidado com as latas de bebida. Toda vez que pedir, pergunte se foi lavada”.
Outro toque simples: “Ao consumir gelo em bares e restaurantes, verifique se apresenta-se como um cilindro ou cubo com uma abertura central, pois é um indício de que foi produzido de forma industrial, seguindo normas de segurança”. Saúde não tem preço, mas a negligência quando às regras sim – e é muito alto. Quer mais argumentos para correr atrás da eficiência?
Se ligue na relação custo-benefício
Se até a década de 1970 fazer refeições em casa era o comportamento padrão, tudo mudou. Você não pode ficar na contramão da história. E nem pense em economizar quando o assunto é eficiência na limpeza das áreas de alimentação. Bons produtos podem ter maior custo, mas o fator financeiro é largamente recompensado pela otimização e qualidade dos processos.
Na hora de escolher quais critérios adotar para garantir uma higienização perfeita de seu bar ou restaurante, mantenha o foco na qualidade dos produtos. São eles que garantem eficiência ao processo e conferem garantia quanto à salubridade do local. A empresa deve sempre ficar atenta se os produtos são devidamente registrados e aprovados pela Anvisa.
Se os maiores desafios são a desinfeção dos alimentos e de suas áreas de manipulação, você não deve pensar em economizar porque, neste caso, o preço a pagar pode ser a boa saúde da sua clientela. A relação custo-benefício é simples: garanta a qualidade da limpeza das áreas de alimentação e tenha retorno imediato. Em bares e restaurantes que mantêm uma higienização impecável, a comida ganha novo sabor.
O que o seu bar e restaurante precisa
Quando falamos em higiene e limpeza no setor de bares e restaurantes, é muito importante dar atenção para a qualidade do material oferecido. Há todo tipo de produtos de limpeza voltados ao segmento food service, de químicos a equipamentos. São linhas especificamente desenvolvidas para este setor. Dê preferência para estas linhas porque elas foram desenvolvidas com tecnologia voltada para estes ambientes.
Se você não conhece esses produtos, dê uma pesquisada dê preferência às linhas que são registradas na Anvisa e possuem uma alta diluição, o que aumenta a otimização dos processos e reduz custos. São materiais voltados para os mais diversos processos de higienização de áreas de alimentação: limpeza de utensílios e equipamentos, louças e talheres, superfícies e alimentos.
Você também precisa buscar os químicos com o poder de eliminar a sujidade do grau mínimo ao máximo, assim como equipamentos que auxiliam no processo. Para você ter uma ideia dos diferenciais, existem produtos com detergente e desinfetante à base de quaternário de amônia, que tem efeito ‘dois em um’’ (lava e desinfeta), substituindo o uso do cloro em superfícies fixas onde são manipulados os alimentos. Além disso, há diversos tipos de fibras que podem ser utilizados no lugar das lãs de aço, provocando assim menos danos e oferecendo melhor segurança no processo de limpeza.
Acha que os cuidados acabam aqui? Outro ponto essencial é realizar a qualificação de seus colaboradores com treinamentos práticos (utilização e o manuseio correto dos produtos) e teóricos (boas práticas e a manipulação dos alimentos). Por isto, é importante contar com um parceiro da área de higiene e limpeza que seja capaz de garantir que cada área da sua cozinha profissional tenha um tratamento diferenciado, com definição de processos e utilização de produtos específicos que garantirão excelência no resultado final.
Confira 5 recomendações da Avisa
1) Para evitar a contaminação dos alimentos, o local de trabalho deve ser limpo e organizado. A higienização deve ser feita sempre ao final das atividades de trabalho, exceto em casos excepcionais.
2) Deve ser rigorosamente observada a higiene pessoal do colaborador que vai manusear diretamente os alimentos.
3) Os produtos de limpeza nunca devem ser guardados junto com os alimentos, porque desinfetantes e detergentes possuem substâncias tóxicas que podem causar contaminação e prejuízos à saúde.
4) Para evitar que insetos e outros animais sejam atraídos para o local de preparo dos alimentos, a recomendação é que a cozinha tenha lixeiras de fácil limpeza, com tampa e pedal, e que o lixo seja sempre retirado em sacos bem fechados.
5) A orientação é que bares e restaurantes evitem comprar produtos de limpeza clandestinos. O material regularizado deve ter, no rótulo, o número de registro no Ministério da Saúde ou uma frase que informe que foi notificado na Anvisa.
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