A regra é clara: ficar em casa. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida é essencial para diminuir a velocidade de propagação do coronavírus (COVID-19) e achatar a curva epidêmica. A doença é considerada uma pandemia e tem modificado a rotina de cidades no mundo inteiro.
Seguindo essas recomendações, muitas empresas adotaram o sistema de home office, mas nem todos podem trabalhar remotamente. Profissionais como policiais, médicos, garis, atendentes, dentre outros, precisam sair de suas casas para garantir que a ordem pública se mantenha, assim como o sustento de sua família.
Mudança de postura
A nova postura nas relações de trabalho não se conquista do dia para a noite. É necessário um período de adaptação para manter a produtividade e conter o temor da doença.
Tanto empresas quanto chefes e funcionários precisam se empenhar para que essa mudança seja mais rápida do que o habitual. Um dos pontos diz respeito às relações interpessoais.
- É necessário evitar contato físico com os colegas de trabalho. Cumprimentar pessoas com beijos ou aperto de mão não é indicado.
- Reuniões devem ser suspensas, para evitar a aglomeração de pessoas em um único espaço. Caso não seja possível, o ideal é adotar uma reunião por videoconferência.
- É preciso empatia nesse momento. Isso vai ser ideal para que o ambiente de trabalho fique mais descontraído e seja possível render mais.
- A empresa pode distribuir cartazes incentivando os trabalhadores a higienizar as mãos.
- Se possível, adotar horários
Cartilha da OMS
Em fevereiro, a OMS divulgou uma cartilha com uma série de orientações para evitar que a doença se propague no ambiente de trabalho. A cartilha traz informações que vão desde comportamentos que devem ser adotados pelos trabalhadores até orientações de limpeza e higienização dos ambientes e objetos de trabalho.
A HIGTOP separou os principais pontos da cartilha para você. Confira:
- Superfícies de trabalho e objetos, como telefones, teclados e bancadas, devem ser higienizados regularmente com o uso de desinfetantes.
- As empresas e os coordenadores devem orientar aos funcionários que realizem a higienização das mãos com frequência, com água e sabão ou, caso não seja possível, com álcool gel.
- As instituições devem também distribuir cartazes para incentivarem os trabalhadores a higienizarem as mãos.
- Para a OMS, as empresas são responsáveis pela distribuição de kits de EPIs para os funcionários, como máscaras, luvas, lenços de papel e álcool gel.
- Os funcionários que apresentarem sintomas do coronavírus ou tenham a doença confirmada devem ficar em casa. Cabe a empresa definir se ele deve seguir de home office ou ficar em repouso.
Outras medidas
O ideal é que as empresas, durante este período, liberem a maior quantidade possível de funcionários para trabalhar de home office. Caso isso não seja possível, ela deve discutir com o trabalhador uma flexibilização do horário, evitando assim que ele tenha que pegar transporte público, principalmente nos horários de pico.
Já o Ministério da Saúde recomenda que as reuniões dentro das empresas sejam realizadas virtualmente. No caso das viagens consideradas não essenciais, elas devem ser canceladas.