HIGTOP esclarece dúvidas sobre normas para os serviços de limpeza

Toda empresa que almeja uma boa produtividade precisa dar atenção também aos serviços de limpeza. Seja por meio de uma equipe de limpeza ou contratando os serviços terceirizados de uma empresa especializada, essa é uma pauta que precisa constar no orçamento mensal.

Mas é necessário estar atento às normas vigentes, garantindo assim que tudo seja feito dentro dos padrões estipulados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso não se enquadre nessas normas, a empresa pode sofrer sanções, além de colocar em risco a segurança e a saúde de seus colaboradores.

Um bom serviço envolve uma mão-de-obra qualificada, geralmente com certificação. Isso afirma a competência da empresa e do trabalhador para exercer funções específicas e trabalhar com produtos químicos e equipamentos de alta tecnologia.

Por isso, separamos algumas perguntas dúvidas sobre as normas para as empresas de serviços de limpeza profissional. Confira!

1. É necessário o registro junto a Anvisa?

– O ponto de partida para as empresas que prestam o serviço de limpeza é a regularização junto à Vigilância Sanitária, o que compreende a obtenção da Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE) e da Licença de Funcionamento Local, conhecida como Alvará de Funcionamento. Inclusive, a empresa só poderá solicitar o registro ou notificação de produtos saneantes se estiver em dias com esses dois alvarás.

 

2. Quem faz a fiscalização da conduta das empresas desse segmento?

– A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece regras específicas para cada área de atuação no segmento de limpeza. Essas normas ajudam na preservação da saúde dos colaboradores que atuam na equipe de limpeza e higienização. Além de regulamentar as condutas de higiene praticadas pelas empresas que estão localizadas em território brasileiro, a Anvisa também faz a fiscalização dessas normas. Em alguns casos, notificações e multas podem ser aplicadas caso seja constatado o não cumprimento das normas.

 

3. O uso de EPIs é obrigatório?

– Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são importantes na proteção das equipes de limpeza e higienização. Os itens devem ser escolhidos a depender dos riscos que cada tarefa proporciona. Os riscos podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômico ou de acidentes. Assim, é necessária uma avaliação dos agentes ambientes sobre os riscos daquela tarefa antes da definição de cada EPI.

 

4. O que devemos saber sobre o descarte de lixo?

– O acúmulo de lixo no escritório pode contribuir para a proliferação de doenças. A melhor maneira de realizar o descarte desse lixo é por meio da separação adequada dos materiais. Assim, uma parte pode ser reaproveitada para a reciclagem, enquanto o lixo orgânico é descartado.

 

5. Tem alguma norma para o uso de produtos de limpeza?

– Sim. A Anvisa pede que apenas produtos certificados sejam usados nos serviços de higienização. Isso diminui os riscos com contaminações e outros problemas de saúde. Uma dica para atender a essa demanda da Anvisa é buscar por um fornecedor que seja de confiança e trabalhe apenas com itens certificados e liberados pelo órgão.

 

6. Basta que um produto seja notificado pela Anvisa para que seu uso seja liberado?

– É preciso tomar cuidado com esse ponto. No caso dos desinfetantes, por exemplo, o produto não deve ser apenas notificado, como também homologado e registrado pela Anvisa. Isso vai atestar a eficiência do desinfetante para o seu fim, principalmente quando falamos em processos de desinfecção hospitalar e alimentícia.