Por mais simples que pareça, escolher papel sanitário (higiênico ou toalha) não é uma tarefa tão fácil assim. Na hora da compra, é preciso levar em consideração além do fator financeiro, o tipo de papel que você compra, afinal, papel não é tudo igual e diversos são os tipos existentes no mercado.

Aspectos como absorção e suavidade precisam ser levados em conta. Avaliar se o papel é de folha simples ou dupla, reciclado ou 100% celulose virgem, também irá te ajudar nessa hora.

Optar pelo papel correto também pode interferir na saúde de quem o utiliza. Afinal, como já falamos no post “Secadores de mão ou papel toalha? Descubra qual método é o mais higiênico” usar papel toalha é mais seguro do que os secadores de mãos, uma vez que os secadores – durante sua utilização – espalham até 1.300 vezes mais bactérias, vírus e fungos do que seu concorrente.

E, por mais que pareça cliché, duas folhas são mesmo suficientes para secar toda água das mãos. As nossas dicas para manter essa máxima viva é sacudir as mãos antes de enxugá-las e dobrar o papel antes de utilizá-lo. E lembre-se: quantos menos papel você usar, estará contribuindo para evitar a derrubada de centenas de árvores.

 

ALGUNS TIPOS DE PAPÉIS

• Papéis 100% Celulose Virgem: Esses papéis utilizam a celulose pura. Ou seja, ela nunca foi utilizada para a fabricação de nenhum outro papel.

 

• Papéis Mistos: Aqui é feita uma combinação entre a celulose virgem e papéis reciclados em quantidade diversa.

 

• Papéis Reciclados e Quimicamente Tratados: Esses são feitos a partir de restos de outros papéis já utilizados, como, por exemplo, jornais, revistas e papel de impressão.

 

RECONHECENDO UM BOM PAPEL

 

• Absorção

Um bom papel deve absorver rapidamente a água da superfície em que for usado. Normalmente os papéis fabricados por celulose virgem apresentam bons resultados nessa hora. Com eles, a água não só é absorvida com rapidez, como também o papel se mantem firme mesmo depois de molhado. Já os papéis reciclados, por serem produzidos com a mistura de papel já utilizados, não apresentam a mesma eficácia.

 

• Resistência

O papel-toalha e o papel higiênico têm aspectos bem opostos com relação a esse ponto. Enquanto o papel-toalha precisa ter uma resistência elevada com relação a umidade – para que não se esfarele ao ser retirado do dispenser por mãos molhadas – o papel higiênico necessariamente precisa ter uma resistência baixa, para que suas fibras se decomponham rapidamente em contato com a água, evitando assim entupimentos em vasos sanitários e redes de esgotos.

 

• Gramatura

A espessura não determina a qualidade do papel. Papéis fabricados com 100% de celulose virgem podem ter gramaturas mais baixas devido à sua qualidade. Já os papéis reciclados, devido à falta de uniformidade, tendem a ter uma gramatura maior para compensar o material usado na sua fabricação.

 

• Suavidade

Quanto maior a quantidade de material reciclado, mais o papel será crespo. A suavidade do papel-toalha, por exemplo, passa bem longe da maciez do papel higiênico. Neste último é usado um tipo diferente de fibras e aditivos específicos para destacar esse ponto.

 

• Brancura

Por mais surpreendente que pareça, a cor do papel não interfere na qualidade dele. A prova disso são os papéis reciclados, que usam grandes quantidades de alvejantes para “maquiar” a aparência do seu material.

 

• Rigidez

Um sinal de má qualidade nos papéis são os pontinhos escuros e grossos. Isso mostra que a pasta – utilizada na fabricação do papel – foi manuseada de modo errado, ficando concentrada em alguns pontos.

 

ARMAZENANDO O SEU PAPEL

Por ser um produto absorvente, se o papel estiver fora da embalagem, ele pode sofrer alterações na textura, e no cheiro, perdendo seu aroma original. Por isso é importante não o armazenar em ambientes com umidade e que contenham odores provenientes de produtos de limpeza.

 

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